O Cacau corre na veia da Baianí há séculos. Seu fruto semeou uma paixão que uniu Juliana e Tuta Aquino em torno de uma causa nobre: mostrar a força do chocolate baiano.
Seu chocolate tree-to-bar está pronto para ganhar o mundo.
Antes de desenhar a identidade visual, escrevemos uma frase que define perfeitamente o que eles fazem: do Cacau à alma.
Valorizar as pessoas que produzem o chocolate era parte muito importante do projeto e das práticas da Baianí. Numa indústria onde não são raros os casos de abusos nas relações de trabalho, a Baianí busca justamente o contrário: trocas justas, relações de trabalho e condições condizentes com o século XXI.
Para encontrar a personalidade visual da marca, experimentamos com vários estilos e meios: pintura, lettering, caligrafia. A assinatura dos produtores tinha que estar em cada produto.
Nossa embalagem é uma carta de amor aos amantes de chocolate – um envelope que conceitua e ainda é funcional, já que ajuda a conservar o produto. Usamos ornamentos que chamamos de Baianescos para criar uma atmosfera chique e fechamos com selos serigrafados para um toque de tradição.
A paleta tipográfica do projeto inclui o logotipo desenhado à mão e as fontes Delvard, da Typotheque, Italian Plate da Playtype, numerais da Baleia, uma fonte não publicada do designer brasileiro Álvaro Franca, Arek, da Rosetta Type, cada uma com um papel bem definido, por mais específico que seja.
A Barra
Um capítulo à parte no projeto foi a criação do molde para a barra. Sendo um chocolate denso, sempre acima de 65%, era importante criarmos quebras para que o consumidor pudesse saborear o produto em etapas. Para isso usamos as seis letras do nome em seis blocos perfeitamente desenhados para lambuzarem todos os sentidos.